sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Terminei o poncho! (só a frente...)

Ontem briguei com Namorado. Paciência. Chorei muito e meu rosto ficou praticamente deformado, de tão inchado e vermelho. Mas que raio! Ele é muito teimoso! O que me irrita é que sempre acha-se o dono da verdade, e eu sempre sou a culpada de todos os erros e problemas. Fala sério! E o pior sabe o que é? Ele fala que não põe a culpa em mim! Fala que não existem culpados! Humpf...
Mas tudo bem, porque eu fiquei tão profundamente triste, que comecei a tricotar que nem uma maluca e terminei a frente do meu poncho. Nossa, vai ficar muito bonito. Ficou no comprimento perfeito, acho que no tamanho perfeito também. Vamos ver. Agora estou louca para terminar as costas.
Como estava enjoada de tanto puxar laçada com agulha esquerda, fui brincar de tear. Comecei um quadrado que ainda não sei se será outro poncho ou um cachecol (mas quadrados são realmente versáteis e eu posso decidir depois), e acabei descobrindo que deve ter alguma mágica para se fazer com teares, porque eu decididamente devo estar fazendo algo errado. Porque se eu corto a linha grande é um saco de ficar passando entre as outras linhas, e se eu corto pequena, tem de ficar fazendo emendas! Eu não sei qual o certo! Se alguém souber trabalhar em tear quadrado, por favor me ajude!
A propósito, já avisei Namorado: o que quero de presente de "Anivertal" (faço aniversário no final de novembro e, quando quero presente caro, digo que é de Aniversário E Natal) esse ano é um tear manual... daqueles de empurrar, sabe? Eu queroooooooooo... será que é caro?
Bom, vou parar por enquanto, pois tem gente me vigiando... depois eu conto...

Um comentário:

Anônimo disse...

...Patrícia, que inesperado reencontrá-la na Internet. Desculpe-me a intromissão, mas encontrei seu diário público - que a propósito é muito interessante - por acaso; Cheguei aqui por intermédio de outra página sua: a sua "casa antiga", como você mesma a ela se refere; vi sua foto lá e reconheci-a de imediato. Sei que você nem imagina quem lhe escreve agora; faz anos que não nos vemos, mas estudamos juntos em todos os anos colegiais. Lembra-me que você gostava de escrever e pelo visto segue a manter o hábito! Parabéns, tudo o que você escreve é muito profundo. E audaz: afinal, é sua vida particular que aqui jaz exposta! Continuarei a visitá-la!