Homenagem a Namorado

Mudei o desenho do topo do blog. Viram?
Estava procurando um novo tema para essa tirinha, quando, de repente, me deparei com essa figura, do casalzinho na neve. Quando olhei para a carinha do menino, na mesma hora pensei no meu namorado. Por quê? Talvez esse olhar, ao mesmo tempo, compreensivo, carinhoso, cuidadoso. Ele tem todo esse jeitinho de olhar quando vai me “salvar” de alguma situação: com o olhinho meio fechado, as sobrancelhas lá no alto, e um sorrisinho, meio de quem cuida, meio de quem tira um barato.
E eu também me pareço com a menina da figura. Emburrada e de bico, quando acontece algo que me incomoda ou sai do meu controle.

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Em Abril passado, Namorado e Eu completamos dois anos de namoro. Esses dois anos foram marcados por vários tipos de acontecimentos. Houve grandes emoções e grandes marasmos; grandes alegrias e grandes tristezas; momentos de amor e outros de raiva; reconciliações e brigas. Houve momentos em que a única coisa que eu queria, era ir para a minha casa, e nem pensar em ver a cara de Namorado. E houve momentos em que, só de pensar que ficaria um dia inteiro sem vê-lo, já sentia uma dorzinha no coração...
Aos poucos, passamos por várias coisas, que nos ensinaram e nos provaram. Com certeza, as constantes viagens dele eram um exemplo disso. Era uma dificuldade muito grande. Depois, quando passou a ficar sempre em São Paulo, a dificuldade era porque tínhamos muito contato, era uma época em que eu não estava estudando, e passávamos muito tempo separados e muito tempo juntos, em intervalos regulares.
Mas o mais traumatizante para mim, foi nos últimos tempos. Não sei o que estava acontecendo conosco, mas não conseguíamos nos entender. Parecia que não falávamos a mesma língua. Não havia mais paixão, e nem sequer me parecia haver amor. Estávamos num marasmo total. E de repente, as coisas começaram a mudar.
Hoje, nos vejo mais companheiros do que nunca. Temos brigas e desentendimentos, mas a coisa que fico mais feliz, é quando depois de uma briga, simplesmente deixamos para lá e não tocamos mais no assunto. Como se realmente não tivesse significado nada, pois realmente não significou. Geralmente, acontecem porque pensamos diferente a respeito de alguma coisa, e sou estressadinha, e ele é grosso na hora de discutir, então já sabem, né? Sai faísca. Mas, ultimamente, tudo está ficando lindo. Conversamos, brincamos, nos divertimos. Não, ele não é o homem-romântico que era, ou que eu gostaria que fosse. Mas, quer saber? Todos mudamos. Por algum motivo, ele mudou esse jeito de ser. E no começo, eu me revoltei, briguei, não me acostumei. Mas depois, parei de olhar para o que perdi, e passei a olhar para o que ganhei. Eu tenho o melhor namorado do mundo. O meu namorado é companheiro e cuida de mim. Sempre. Eu não consigo me imaginar numa situação de risco, ou precisando de alguma ajuda, e meu namorado não estar ao meu lado. Ele está sempre lá, eu nem preciso pedir. Ele me ensina a ir nos lugares. Ele me ensinou a dirigir direito, e hoje eu dirijo melhor do que ele (deixa ele ler isso). Ele me ensina a cada dia a confiar em mim. Se eu estou perdida em SP, se estou nervosa com o trânsito, se preciso de um conselho, ou só de falar com alguém, adivinha para quem eu ligo? Meu namorado não tem todo o tempo do mundo, mas sempre que tem tempo, é para mim. Ele se orgulha de mim e das minhas conquistas. Ele é a pessoa mais importante da minha vida.

É por isso que eu digo duas coisas:
MEU NAMORADO É O MELHOR NAMORADO DO MUNDO!
EU AMO MEU NAMORADO!