Muito prazer, meu nome é otário...

Calma, calma... é que estou cantarolando essa música sem parar... gosto especialmente de dois trechos:

"Mas tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento..."

"Muito prazer, ao seu dispor se for por amor às causas perdidas..."

Está tudo bem por aqui. Ontem (ex-talvez-futuro) Namorado foi me encontrar após a prova, na faculdade, e jantamos, trocamos presentes (olha aqui a bota que eu ganhei!!!), e conversamos bastante. Acho que eu consegui expor o que pensava e sentia, acho que consegui entender o que ele falou, e acho que compreendemos o que precisávamos. Não, não voltamos a ficar juntos. Mas fazia tempo que eu não me divertia tanto! Rimos muito ontem, tiramos sarro da cara do outro sem ofender, ou seja, foi muito legal.

Eu preciso me descobrir, descobrir o que eu quero e do que eu gosto. Talvez ele esteja incluído nessas coisas "de que eu gosto", pois talvez eu passe a gostar de outras coisas, ou talvez ele passe a ser aquilo de que eu passe a gostar (como estou filosófica!). Então, sim, ficaremos juntos. Mas pode ser que não aconteça nada disso e vejamos com o tempo que o ideal é ficarmos separados mesmo! Acho que estávamos levando tudo muito a sério, precocemente. Namoro é tempo de se conhecer, se descobrir, e aí sim quando a gente tem certeza de que o outro é aquilo que quer, se comprometer com ele. E eu, que sempre fui louca por compromissos, agora quero é distância deles por um bom tempo. Como eu disse, só quero me comprometer com alguém quando eu tiver certeza de que é para a vida toda. Antes disso... sim, quem sabe namorar... mas namorar no sentido de conhecer. Sem anéis, sem pegação de pé, sem ficar na casa do outro. Sem ficar brigando porque pai ou mãe não aceitam ou não se dão bem. Parei. E tem outra, hem? Vou aprender a deixar de ser mãe dos outros. E me cuidar. Isso sim.

Beijinho