terça-feira, 11 de outubro de 2005

Ói só minínu!

Ontem eu realmente estava em uma noite de profunda inspiração... vejam meus trabalhos...

Solidão

Curioso como por vezes
Não é necessário estar-se sozinho
para sentir solidão.
Curioso como solidão é algo que vem
de dentro para fora, e não o contrário.
Quanto mais pessoas ao meu redor
Mais solitária vou me sentindo.
Vou preferindo os livros às pessoas,
vou construindo um mundo de sonho
No qual jamais consigo morar.
O mundo perfeito onde todos se amam
Se querem bem e não há tristeza
A terra do faz-de-conta...
Lá me lembro como é estar em
braços quentes, ternos, amorosos
Como é um olhar e um beijo de amor
Quais são os gestos que me mostram
O quanto posso me entregar
Mas é sempre demais que me dou
É sempre além do que posso,
e o que recebo, muito menos.
Até quando, Deus, darei sem receber?
Até quando amarei sem ser amada?
Até quando ele não me olhará
Com o amor nos seus lindos olhos
Refletindo o brilho do mar
Me levando pro seu lugar?


Querendo Amar
Eu cresci, mas meu coração não cresceu.
Essa que você vê por fora nem sempre sou eu.
A balança equilibrada não é o que parece
Quando olha o caleidoscópio você se esquece
De que a confusão na verdade não é ideal
Mas torna bonitas certas coisas, especial.
Eu cresci esperando príncipe encantado
Mas todo tempo vejo que só caí do cavalo
Fui usada, enganada, me mentiram e abusaram
Meu coração confuso até chantagearam
Mas quem tocou meu corpo não possuiu o coração
Se preocupou com tão pouco, ficou com a solidão
Não há castigo para quem me tomou
Mas a amargura do meu arrependimento levou
Faz tempo que não espero mais o amor
Mas parece que algo voltou a brotar
Começo a querer tentar ser feliz
Tenho vontade de recomeçar.
Parece que alguém acende a esperança
Cada vez que vem me visitar
Trazendo consigo a doce lembrança
De um amor que não soube acabar
De um sonho de criança que pode voltar
De olhos carinhosos querendo me amar.


Mudando os Rumos
Hoje vou me apaixonar por mim.
Não falarei de quem eu amo,
não falarei de quem me ama.
Falarei de como mereço me amar.
Não quero saber se sou
pessoa boa ou ruim.
O que sei é que tenho valor
Sinto que mereço meu amor
E que mereço me amar, enfim.
Caso eu fique solitária
E não haja ninguém para falar,
Minha doce companhia
A mim há de bastar.
Não é que eu me ache
Demais, de se exaltar
Mas se eu já não me basto
Quem havera de me amar?
Sempre estive só, mas agora
É hora de saber gostar
De minha própria companhia
De sozinha comigo estar.
E é por isso que, faça o que fizer,
é por mim que vou me apaixonar.


Ei, por favor! Deixem um comentário! Eu não sei se ainda sei escrever!
Até mais e bom feriado (quem sabe a produção volta a acontecer!)

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bons, patricia.
ainda tem aqueles cadernos bonitinhos? ahh eu ainda me lembro...rs*

ate logo
ju